terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Vencedor desde o início!

A vida é uma sucessão de batalhas desde o seu início. Para poder viver, todos os seres humanos tiveram que passar pelo "concurso" mais disputado do mundo.
Ao entrar nesse "concurso" o ser humano tinha o seguinte tamanho: 1/1500 cm. Os candidatos a vida eram no mínimo 40 milhões de seres humanos em potencial. A posição que cada um ocupava era a de 0,000.000.04. Nunca o ser humano esteve tão perto de ser um zero a esquerda, um "zé ninguém". Chegar na frente de todos os outros concorrentes e acertar o "alvo" (óvulo materno), fazendo uma comparação de distância, segundo Augusto Cury: foi como sair a nado da Europa até os EUA e atingir um alvo pequeno como um ovo de páscoa. Para chegar a essa primeira meta, o ser humano teve que ser o melhor "nadador" e "arqueiro" do mundo.
Ao chegar ao óvulo materno o ser humano já teve que aprender a trabalhar em equipe para poder dar certo na vida. Essa união de células masculinas e femininas formou o código genético de um outro ser humano para brilhar no palco da vida: você!
Na lógica da vida, dividir é somar. No momento em que a divisão celular começou acontecer, foi mais um sinal do sucesso humano. Do seu sucesso. Das suas vitórias.
Durante o tempo de gestação o ser humano viveu no lugar mais confortável do mundo: o útero materno. No entanto, era um mundo muito pequeno para as aspirações humanas.
Nessa primeira fase da vida humana acontecem as batalhas, as lutas, as aspirações pela vida.
Sair do estado de conforto para nascer é mais um ato de coragem que o ser humano vive.
Nascer condiciona o homem e a mulher a saberem que são vencedores desde o início.
E como a vida não foi criada para ser estática, permancer em um status quo, o processo de desenvolvimento humano é natural. Os tempos mudam. Surgem novos desafios e objetivos.
A vida é belíssima. No filme A Vida é Bela, com perfeição artística Roberto Beningni (roteirista, diretor e ator principal do filme) consegue conciliar dois aspectos tão antagônicos como o encantamento pela vida e os horrores de uma guerra. Nem mesmo a feiura de uma guerra é capaz de tirar o brilho da vida.
Com muita sabedoria e propriedade de gente grande, uma menina que certa vez foi perguntada pelo jornal Le Monde, o que era preciso fazer para vencer as adversidades da vida, respondeu: para vencer as adversidades da vida é presico crer, sorrir e lutar.
A resposta para essa pergunta estava no contexto da sua vida. Essa menina tinha nascido em um país no continente africano que estava em guerra civil e o mais impressionante é que ela tinha nascido sem os dois braços e sem as duas pernas. Esse cenário em que a sua vida acontecia, não foi capaz de lhe tirar a perspectiva e a esperança com relação a um futuro melhor.
O grande Carlos Dummond de Andrade escreveu em seu poema No Meio do Caminho:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho..."

Para não perder a beleza e o encanto da vida, grandes homens e mulheres removem, passam ao redor, ou então, usam as pedras no caminho da vida para construir as suas histórias de sucesso e superação. Sabem que é preciso superar os obstáculos para chegarem a vitória.
É preciso ter motivação, perseverar, insistir. A beleza da vida também se revela nas adversidades. O grande diferencial é a maneira como cada um responde aos intepéries que acontecem.
A vida sempre nos cobrará descisão, criatividade, coragem diante das mais diversas situações. A vida é uma sucessão de batalhas. Não se faz um vencedor que sustenta sua vitória, o seu sucesso da noite para o dia. O desafio de superar etapas é parte da vida do ser humano.
As adversidades de hoje podem ser vencidas. O ser humano é vencedor desde o início!


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A queda do muro de Berlim: um erro de informação..., um acerto para a humanidade


O Muro de Berlim (pode ser chamado perfeitamente de Muro da Vergonha) tem a sua origem histórica enraizada na II Guerra Mundial. Em 1° de Setembro de 1939, a Alemanha nazista invade a Polônia dando início a guerra. O conflito levou a morte mais de 60 milhões de pessoas. Mais de 2% da população mundial da época. Oficialmente a guerra terminou no dia 2 de Setembro de 1945. Como se sabe a guerra envolveu dois grupos: os Aliados e o Eixo. As três potências que formavam o Eixo eram a Alemanha, Itália e Japão. No início dos conflitos os Aliados eram formados por Inglaterra e França, mais tarde, receberam apoio de URSS e Estados Unidos.

Ao sairem vitoriosos da guerra, os Aliados dividem a Alemanha em quatro Zonas de Ocupação. Berlim não pertencia a nenhuma delas. A cidade era administrada conjuntamente pelas forças aliadas: Inglaterra, França, URSS e Estados Unidos. Com a formação das Zonas de Ocupação a Alemanha ficou divida da seguinte forma:

  • União Soviética: além de ocupar o território que viria a ser a Alemanha Oriental, os soviéticos tomaram para si a Antiga Prússia Oriental. Parte do leste alemão tornou território polônes;
  • Estados Unidos: os americanos ocuparam os Estados sulistas da Baviera e de Hesse, além das cidades portuárias de Bremen e Bremerharven, no norte alemão;
  • França: os franceses ficaram com o sudoeste, aproveitando a região que lhes fazia fronteira, e transformaram a região do Saar em protetorado, devolvido à Alemanha somente em 1957;
  • Inglaterra: os ingleses ocuparam o norte alemão, tendo a frente o marechal Bernard Montgomery, um dos maiores heróis militares ingleses durante a guerra.

O fim da guerra consolidou a força de duas potências Aliadas: Estados Unidos e União Soviética. Os americanos de um lado, capitalistas; e os soviéticos do outro lado: comunistas. Não demorou muito tempo para que o clima de tensão voltasse a tomar conta do planeta novamente. Duas super potências separadas por regimes políticos e econômicos. Nasce a Guerra Fria.

Entre Junho de 1948-Maio de 1949, tropas soviéticas bloqueiam Berlim Ocidental, geograficamente uma ilha capitalista dentro da Alemanha comunista. Em Maio de 1949, as três áreas sob supervisão capitalista: Estados Unidos, França e Inglaterra se unem e formam a República Federal da Alemanha (RFA); no lado comunista, é formada a República Democrática Alemã (RDA).

Em 13 de agosto de 1961 a fronteira entre as "Berlins" ocidental e oriental é fechada. O Muro de Berlim começa a ser construído. O Muro foi contruído pelo Partido Socialista Unificado da Alemanha (PSUA). Seu grande idealizador e responsável foi o Chefe de Estado da RDA e do PSUA, Walter Ulbricht. A "Vergonha" tinha aproximadamente 4 metros de altura e quase 155 Km de extensão. O objetivo da "obra" era deter o fluxo de refugiados da RDA para a RFA.

A construção do Muro de Berlim revelou a face dos governos comunistas ao redor do mundo: militares, ditatoriais e podador da liberdade. Alguns governos comunistas são bastantes significativos. A URSS, durante os anos de 1917 a 1953 foi responsável pela morte de 20 milhões de pessoas; Na China, 65 milhões de pessoas morreram depois que Mao Tse Tung iniciou o projeto "Grande Salto para Frente". Somados a esses dois países entram ainda na lista: Coréia do Norte e Cuba, entre outros.

Os países comunistas atrasavam o desenvolvimento humano. Percebe esse fato nas duas "Berlins": a ocidental deseonvolvida e a oriental atrasada no progresso humano.

Quando Mikhail Gorbachov assumiu a liderança da União Soviética como secretário-geral do Partido Comunista em 1985, ele colocou em prática as políticas de abertura econômica e política que ficaram conhecidas como: Perestroika e Glasnot. Começa a aparecer os primeiros sinais de ruína do comunismo na URSS.

Em Fevereiro de 1989, Hungria e Polônia criam um sistema multipardário e aderem à economia de mercado. Hungria e Polônia são os primeiros países a sucumbirem ao colapso do sistema comunista. As fendas começam a aparecer na chamada Cortina de Ferro.

Com as estruturas do Muro balançando, o "empurrão" que faltava para que ele caísse foi dado no dia 9 de Novembro de 1989. O chefe de distrito de Berlim Oriental, Gunther Schabowski, concedi entrevista coletiva e lê um comunicado dizsendo que as viagens para o exterior e para Berlim Ocidental serão autorizadas e que as fronteiras serão abertas. Ao ser perguntado quando isso aconteceria, a sua resposta foi: "Bem, pelo que eu posso ver... imediatamente". No mesmo instante, milhares de pessoas dos dois lados do Muro começam a destruir o maior símbolo da Guerra Fria.

Quando a II Guerra Mundial terminou, as tropas aliadas de culturas e países diferentes se abraçavam em Berlim comemorando o fim e a vitória no conflito. Com a queda do Muro, a cena dos abraços se repetem em Berlim. Dessa vez os abraços acontecem entre homens e mulheres de uma única cultura e país, dividos por ideologias políticas e econômicas.

Uma informação errada..., um grande acerto para a humanidade. Após quatro décadas (em 3 de Outubro de 1990), a Alemanha volta a ser apenas uma Alemanha: República Federal da Alemanha (RFA).

O povo alemão soube dar a volta por cima. Hoje a Alemanha tem o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, com US$ 3,32. Atrás apenas de Estados Unidos, 13,81; Japão, US$ 4,38 e China, US$ 3,76 segundo o Banco Mundial a partir dos dados de 2007.

A queda do Muro de Berlim e do comunismo na União Soviética foi um marco de vitória para a humanidade.

Passados vintes anos, vivendo em um mundo global e em rede, são muitos os desafios da humanidade. Muitos "muros" ainda precisam cair. A mão de ferro do resquício de comunismo na Coréia do Norte, em Cuba, na Venezuela, na China, em boa parte dos países africanos. Precisa cair a distância entre pobres e ricos.

Ainda há tempo para que Israel volte atrás e derrube o muro que estão contruindo para separar os palestinos de seus territórios. Ainda dá tempo de derrubar o "muro" da intolerância e no lugar de muros erguer pontes para aproximar os povos.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mudanças Climáticas: as suas consequências para o planeta Terra

Dia 15 de outubro é data agendada no calendário dos blogueiros de todo o mundo. Nesse dia, a blogosfera para por um instante com os seus assuntos preferidos e atendendo a uma convocação do Blog Action Day, escreve sobre um determinado assunto que passa a ser comum a todos durante o dia. O evento acontece desde 2007. O objetivo é provocar discussões em cima de questões de importância mundial.
Em 2009, o tema do evento é Mudança Climática. Nesse ano, o evento reuniu (até o momento dessa postagem) 9041 blogs registrados, de 150 países, com 12. 597. 621 leitores. Esse já é um dos maiores eventos da internet. Além de reunir parceiros de entidades sem fins lucrativos, tais como: WWF, The Nature Conservancy, The aliance for climate protection, entre outros.
O tema desse ano tem a ver diretamente com a vida de todos os seres vivos do planeta. Tem a ver com a vida da humanidade moderna que tornou possível o sonho de Ícaro e de Santos Dumont: voar. Por conta desse sonho realizado, o cosmonauto russo Yuri Gagarin, na primeira viagem do ser humano ao espaço pode dizer: A Terra é azul!
Passados 48 anos dessa odisséia no espaço, o planeta Terra continua azul, no entanto, fotos de satélites mostram o que talvez Gagarin seria capaz de perceber: por conta das mudanças climáticas há lugares do planeta que já não são mais como na época de sua viagem, no ano de 1961.
No ano de 1990, o painél da ONU sobre o clima (IPCC) apontou que havia riscos reais para a humanidade com relação as mudanças no clima. A Terra está em perigo. Os efeitos podem ser percebidos em fenômenos climáticos como o El Niño e La Niña, no clima seco de muitos lugares do planeta, no derretimento de geleiras e de neves, no nível do mar que está subindo, em tempestades provocadas por grandes ondas de calor.
O consumismo desenfreado de carvão, gás e petróleo são classificados como grandes vilões dessas mudanças no clima. Atribui-se igual responsabilidade aos testes atômicos no fundo dos oceanos. Como não responsabilizá-los pela geração de Tsunamis? O sinal de alerta do planeta está ligado.
Ações como o Rio-92, o Protocolo de Kyoto precisam ocupar as agendas dos líderes de todos os segmentos do planeta que desejam ter uma vida sustentável: equilíbrio entre a sociedade, a economia e o meio ambiente.
Em dezembro desse ano, muitos países do mundo estarão em Copenhague (Dinamarca) discutindo os efeitos das mudanças climáticas e busando alternativas para solucionar esse problema.
Espera-se que no centenário da ida do primeiro homem ao espaço, a Terra continue azul. Mas para que isso aconteça, a humanidade moderna precisa fazer alguma coisa.


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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A internet, a história e o futuro do jornal impresso

A comunicação é uma das maiores necessidades do ser humano. A sabedoria popular do Velho Guerreiro Chacrinha ensina: "Quem não se comunica, se trumbica!". Já sabendo disso, por volta de 4000 a. C., os chineses inventam a escrita. A sua evolução deu origem a um dos mais antigos veículos de comunicação humana: o jornal impresso.
O jornal surgiu como uma forma de divulgar notícias e informações para as massas. Acta Diurna que surgiu em Roma cerca de 59 a. C., é o mais antigo jornal conhecido. A sua invenção deve-se ao imperador romano Júlio César, que tinha como intenção informar os romanos sobre os acontecimentos mais importantes na sociedade e na política. Os primeiros jornais foram escritos em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos populares, tais como as Termas.
Os chineses, inventores da escrita, criaram o seu primeiro jornal no século VIII, no ano de 713 d. C. Inovando na forma de comunicação mais uma vez, os primeiros jornais chineses eram escritos à mão sob a forma de boletins. No ano de 1040, Pi Cheng (China) inventa a imprensa usando blocos móveis de madeira. Mas foi com Johann Gutenberg em 1447, que o jornal inaugurou a era do conhecimento moderno. A sua invenção foi a criação da prensa de imprensa, processo que possibilitava a produção em massa dos jornais.
Gutenberg tornou possível a livre circulação e o intecâmbio de idéias e a disseminação do conhecimento. Não raro, a invenção de Gutenberg encontra-se entre as maiores invenções da história da humanidade.
Em meados do século XIX, os jornais chegam ao seu apogeu. Tornam-se os principais veículos de divulgação e recebimento de informações. Nessa época, entre os anos de 1890 a 1920 foram construídos gigantescos impérios editoriais. William Randolph Hearst, Joseph Pulitzer, e Lorde Northcliffe exerceram enorme influência na indústria jornalística. Ficaram conhecidos como os barões da mídia.
Durante esse período, os jornais começam a passar por processos de adaptação aos tempos modernos. Em 1844, o telegráfo foi inventado transformando a imprensa escrita. As informações a partir desse momento, eram transmitidas mais rápidas e com informações mais atuais.
Quando Marconi, nos anos 1920 inventou o rádio, os jornais tiveram que passar novamamente por um processo de transformação. O rádio surgiu como uma fonte barata e alternativa de informações. Conseguindo a adpatação frente ao rádio, surge nos anos de 1950 a televisão como um poderosíssimo meio de comunicação em massa. Como consequência, a circulação dos jornais cairam.
O USA TODAY então inovou. Os seus jornais passaram a ser coloridos e ofereciam artigos curtos, rápidos e objetivos. A intenção era conter o crescimento da tecnologia e tornar os jornais o mais parecido possível com as matérias exibidas na televisão.
Tendo atravessado mais de um milênio desde a sua invenção, o jornal chegou ao século XXI. Hoje ele encontra-se diante dos avanços tecnológicos e dos desafios da sociedade moderna.
A popularidade da internet revolucionou a comunicação. A informação tornou-se mais instântanea do que nunca. Os leitores e assinantes de muitos jornais (inclusive revistas) estão migrando para a internet. O mundo já atravessou a marca de 1 bilhão de internautas. A publicidade, outra fonte de receitas dos editores de jornais, também esta migrando para a internet, onde estão os consumidores. Segundo Philip Meyer, autor do livro "The Vanishing Newspaper" (O desaparecimento do jornal) o desaparecimento do jornal impresso nos Estados Unidos vai acontecer no ano de 2043.
O jornal impresso pode sim estar com os seus dias contados. Por questões principalmente do avanço tecnológico e de sustentabilidade. Os editores terão que se adaptar as novas tendências. Haverá talvez, um mercado de nicho para os jornais impressos, mas a grande maioria dos jornais poderá ser lidos nas telas dos computadores, nos Kindles, IPhone ou em alguma plataforma que vierem a inventar.
Em 59 a. C., quando foi criado o Acta Diurna, os responsáveis por colher informações eram chamados de “actuarii”. Na realidade imposta pelos tempos modernos, hoje são chamados de internautas, blogueiros.
Como um dos mais importantes veículos de comunicação já inventados, o jornal não vai deixar de existir, apenas mudará de roupa. Pois, como disse Arthur Miller em 1961: "Um bom jornal, penso eu, é uma nação falando consigo mesma".

Vida longa ao Post-och Inrikes Tidningar, jornal mais antigo do mundo ainda em circulação no mundo, criado e editado na Suécia.







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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Revolução Digital

Revoluções são marcos na história humana. Segundo o dicionário Aurélio, revolução é transformação radical de estrutura política, econômica e social, dos conceitos artísticos ou científicos etc. Karl Marx entendia as revoluções como sendo a locomotiva da história. De um modo geral, elas acabam sendo a necessidade de abandonar totalmente um modo estabelecido de pensar que vinha dando certo, para continuar avançando.
No século XVIII a humanidade viveu a Revolução Industrial que mudou para sempre a maneira de organização do trabalho e da sociedade. Em 1765, James Watt aperfeiçou a máquina a vapor imaginada por Leonardo Da Vinci no século XVI. O trabalho artesanal começava a dar lugar ao trabalho mecânico organizado em fábricas. A sociedade nessa época começa a migrar dos campos para os centros urbanos. Em 1800 a cidade de Londres chega a marca de 1 milhão de habitantes.
No século XIX, no ano de 1814, Georg Stephenson apresenta ao mundo a primeira locomotiva a vapor. Nove anos mais tarde, criaria a primeira estrada de ferro.
A partir desse momento surgia novas máquinas, novos produtos. A Revolução Industrial contribuiu com a criação da era da produção em massa. É de Henry Ford (fundador da Ford) a fomosa frase: o cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto.
Certa vez Heráclito de Éfeso disse: Tudo flui e nada permanece. O século XVIII ficou conhecido como o século da invenção da máquina a vapor; o século XIX, como o século das ferrovias; o século XX, como o século das rodovias e aerovias. Segundo Alexandre Annenberg, o século XXI ficará conhecido como o século das infovias, graças a internet.
A rede mundial de computadores está provocando uma Revolução Social. A internet tem provocado uma globalização maior do que a dos grandes navegadores do século XVI. Navegar na internet é estar diante do orbe terrestre.
O Rádio levou 38 anos para chegar a marca de 50 milhões de espectadores; a TV, 13 anos; a Internet, 4 anos. O Facebook, maior rede social do planeta com mais de 250 milhões de contas e que se fosse um país seria o quarto mais populoso do mundo, em apenas 9 meses chegou a incrível marca de 100 milhões de espectadores.
Em 2008, a cada três segundos um computador era vendido no Brasil (dados da Abinee). Quem não tiver acesso ao mundo digital poderá ficar de fora dessa revolução dos tempos modernos. A Revolução Industrial, outrora mudou a organização do trabalho e da sociedade. No século XXI é a vez da Revolução Digital mudar a organização do trabalho e da sociedade.
A sociedade que migrou dos campos, agora migra para a rede de computadores.
Essa é uma das marcas dos tempos modernos. Seja bem vindo!

domingo, 20 de setembro de 2009

Mundo Digital

A difusão da informação no mundo moderno é uma das principais marcas do desenvolvimento tecnológico. Para se ter idéia, a quantidade de informações geradas nos últimos cinquenta anos é comparada com a quantidade de informações que a humanidade foi capaz de gerar nos últimos cinco mil anos.
Estudos do Internation Data Corporation (IDC) de março de 2008 apontou a criação de 161 exabytes (ou seja, 161 bilhões de gigabytes) de informação em meio digital em 2007. Esse número corresponde a criação de fotos, músicas, textos e vídeos em formato digital. Impressiona a distância que percorreria essas informações se fossem empilhadas uma sobre a outra: teriamos uma quantidade de 12 pilhas de livros que percorreriam a distância entre a Terra e o Sol (cerca de aproximadamente 152 milhões de quilômetros de distância). Essas informações geradas correspondem ainda a cerca de três vezes a capacidade de armazenamento de todos os livros escritos até hoje. Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, a capacidade de informações produzidas no mundo cabiam em pouco mais de duzentos livros.
O ano de 2007 fechou com 281 exabytes de informações registradas. Detalhe: um exabyte corresponde a aproximadamente 1.500.000 CDs! Como estamos em uma época em que o ciclo de vida de um produto ou serviço, principalmente os de tecnologia, duram em alguns casos menos de um ano, em 2008 o volume de informações digitais alcançou a marca de 486,5 de exabytes. Um aumento de 61% em relação a 2008, apontou o estudo Universo Digital da consultoria IDC em maio de 2009. Com a velocidade do desenvolvimento tecnológico, há uma previsão de que em 2011 o universo digital seja 10 vezes maior do era em 2006.
Esse avanço tecnológico deve-se ao crescimento dos segmentos ligados a TV Digital, câmeras de segurança, acesso à Internet em países emergentes, aplicativos com base em sensores, data centers para apoio a cloud computing, a telefonia móvel e as redes sociais. O IDC prevê que nos próximos quatro anos, mais 600 milhões de pessoas tenham acesso à internet de seus celulares e que as interações via e-mail, mensagens instantâneas, redes sociais, por exemplo, aumentem oito vezes.
Toda essa capacidade e quantidade de informações tem reflexo na vida das pessoas, na sociedade, religião, cultura, arte, no governo, nos negócios. Em 2012 serão 850 milhões de pessoas comprando e vendendo produtos e serviços pela internet. Nos próximos três anos o comércio eletrônico deverá dobrar de tamanho, tornando-se uma indústria de 13 trilhões de dólares.
Em meio a essa quantidade toda de informações qual é o seu papel. O Brasil lidera o tempo de navegação na internet, passando em média 71h30m navegando.
Descubra nesse universo de informações um ponto de apoio e uma alavanca em que você passa deslocar o mundo.

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domingo, 6 de setembro de 2009

A força das mídias sociais

A comunicação e o relacionamento são necessidades que estão presentes na vida do ser humano desde os seus primórdios. A velha história de Arquimedes procurando um homem pelas ruas de Atenas, com lanterna acesa em pleno meio-dia, revela a busca que todo e qualquer homem e mulher fazem ao manter comunicação e relacionamento: Descobrir de onde veio, onde está e para onde vai. O ser humano se comunica e se realciona para buscar integrar o "eu" dividido e muitas vezes sem sentido e direção.
O ser humano se comunica e se relaciona porque precisa de informações e conhecimentos para responder as suas inquietações e desejos.
A comunicação e o relacionamento contribui para que o homem e a mulher se tornem mais humanos, mais equilibrados, sensíveis, mais abertos, mais positivos com relação a vida.
Ao longo de sua história, meios para tornar esses laços mais estreitos, foram inventados e desenvolvidos.
Nos tempos modernos ganham força e destaque as mídias sociais. Nessa forma moderna de se comunicar e se relacionar tudo é instâneo e imediato. Um exemplo da força dessas mídias aconteceu durante as eleições presidenciais do Irã. O mundo todo soube da fraude nas eleições por meio do Twitter, que é uma mídia social. Nesse caso, o povo deixou de ser apenas meros espectadores de informações manipuladas para se tornarem protagonistas das informações.
Outro clássico exemplo da força das mídias sociais foram as eleições presidenciais nos EUA. A internet foi responsável por 87% de toda a arrecadação da campanha de Obama. A sua vitória se deve em muito a estratégia desses veículos modernos de comunicação e relacionamento.
As mídias sociais ganham força porque vivemos em uma era de transformações muito rápidas. A cultura do ser humano tornou-se acelerada. Produtos como o Viagra, Botox, Ipod e Red Bull são indicativos de uma geração que vai se configurando no aqui e agora.
As mídias sociais derrubam fronteiras, encurtam distâncias. Desafiam indústrias inteiras, criam tendências. Fazem do homem e da mulher comum grandes personagens e protagonistas da história.
As mídias sociais dão condições ao ser humano moderno de se tornar um repórter, um crítico, um articulista. Esses meios de comunicação e relacionamento são a transição da era da produção em massa, para a era da informação em massa.
As mídias sociais colocaram o homem e a mulher na janela do mundo. Elas estão presentes na cultura, na arte, na política, na economia, na ciência, na sociedade, no mundo dos negócios.
Elas estão presentes na necessidade do ser humano de se comunicar e se relacionar.
Quanto a você: Como você tem usado a força das mídias sociais para gerar conhecimento e contribuir com o desenvolvimento humano?

Assista o vídeo que nos aponta um pouco da força das mídias sociais

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