terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Vencedor desde o início!

A vida é uma sucessão de batalhas desde o seu início. Para poder viver, todos os seres humanos tiveram que passar pelo "concurso" mais disputado do mundo.
Ao entrar nesse "concurso" o ser humano tinha o seguinte tamanho: 1/1500 cm. Os candidatos a vida eram no mínimo 40 milhões de seres humanos em potencial. A posição que cada um ocupava era a de 0,000.000.04. Nunca o ser humano esteve tão perto de ser um zero a esquerda, um "zé ninguém". Chegar na frente de todos os outros concorrentes e acertar o "alvo" (óvulo materno), fazendo uma comparação de distância, segundo Augusto Cury: foi como sair a nado da Europa até os EUA e atingir um alvo pequeno como um ovo de páscoa. Para chegar a essa primeira meta, o ser humano teve que ser o melhor "nadador" e "arqueiro" do mundo.
Ao chegar ao óvulo materno o ser humano já teve que aprender a trabalhar em equipe para poder dar certo na vida. Essa união de células masculinas e femininas formou o código genético de um outro ser humano para brilhar no palco da vida: você!
Na lógica da vida, dividir é somar. No momento em que a divisão celular começou acontecer, foi mais um sinal do sucesso humano. Do seu sucesso. Das suas vitórias.
Durante o tempo de gestação o ser humano viveu no lugar mais confortável do mundo: o útero materno. No entanto, era um mundo muito pequeno para as aspirações humanas.
Nessa primeira fase da vida humana acontecem as batalhas, as lutas, as aspirações pela vida.
Sair do estado de conforto para nascer é mais um ato de coragem que o ser humano vive.
Nascer condiciona o homem e a mulher a saberem que são vencedores desde o início.
E como a vida não foi criada para ser estática, permancer em um status quo, o processo de desenvolvimento humano é natural. Os tempos mudam. Surgem novos desafios e objetivos.
A vida é belíssima. No filme A Vida é Bela, com perfeição artística Roberto Beningni (roteirista, diretor e ator principal do filme) consegue conciliar dois aspectos tão antagônicos como o encantamento pela vida e os horrores de uma guerra. Nem mesmo a feiura de uma guerra é capaz de tirar o brilho da vida.
Com muita sabedoria e propriedade de gente grande, uma menina que certa vez foi perguntada pelo jornal Le Monde, o que era preciso fazer para vencer as adversidades da vida, respondeu: para vencer as adversidades da vida é presico crer, sorrir e lutar.
A resposta para essa pergunta estava no contexto da sua vida. Essa menina tinha nascido em um país no continente africano que estava em guerra civil e o mais impressionante é que ela tinha nascido sem os dois braços e sem as duas pernas. Esse cenário em que a sua vida acontecia, não foi capaz de lhe tirar a perspectiva e a esperança com relação a um futuro melhor.
O grande Carlos Dummond de Andrade escreveu em seu poema No Meio do Caminho:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho..."

Para não perder a beleza e o encanto da vida, grandes homens e mulheres removem, passam ao redor, ou então, usam as pedras no caminho da vida para construir as suas histórias de sucesso e superação. Sabem que é preciso superar os obstáculos para chegarem a vitória.
É preciso ter motivação, perseverar, insistir. A beleza da vida também se revela nas adversidades. O grande diferencial é a maneira como cada um responde aos intepéries que acontecem.
A vida sempre nos cobrará descisão, criatividade, coragem diante das mais diversas situações. A vida é uma sucessão de batalhas. Não se faz um vencedor que sustenta sua vitória, o seu sucesso da noite para o dia. O desafio de superar etapas é parte da vida do ser humano.
As adversidades de hoje podem ser vencidas. O ser humano é vencedor desde o início!


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